sábado, 22 de junho de 2019

MANIFESTO PARA A CRIAÇÃO DE UM MOVIMENTO PARA A REGIONALIZAÇAO DE CABO VERDE  (LIBERAL ONLINE 2010)

OBJECTIVOS: Se Associar ao Movimento para Regionalização em Cabo Verde
e Autonomia para S. Vicente. Não se trata da Emancipação Política desta ilha.
PORQUÊ ISTO É IMPORTANTE
É urgente travar o centralismo em Cabo Verde para:
1- Aproximar os decisores políticos das populações;
2-Definir um estatuto político digno para S. Vicente, em consonância
com a sua vocação de capital alternativa de Cabo Verde;
3-Resolver a crise social económica e moral crónica que assola a
ilha.
PREÂMBULO
O actual modelo organizacional e de desenvolvimento de Cabo Verde encontra-se numa encruzilhada. Num contexto económico de crise e de grandes incertezas, o país apresenta sinais preocupantes de estagnação socioeconómica e bloqueios políticos, pelo que se torna premente a definição de novos rumos, nomeadamente uma mudança do paradigma socioeconómico e organizativo do país.
Os modelos de desenvolvimento implementados desde a I República, consistindo na concentração de todos os poderes na capital e o relegar de outras parcelas do território nacional para um estatuto de regiões periféricas, violaram a organização natural e racional do espaço nacional. Para além disso, exacerbaram divisões nacionais e rivalidades regionais, ao mesmo tempo que aprofundaram situações de injustiça na repartição de meios e recursos disponíveis. Este modelo conduziu a atrofias e disfuncionamentos no desenvolvimento do país, acarretando o atraso das demais ilhas.
S. Vicente é uma vítima evidente das opções centralizadoras no país, tendo perdido o essencial da sua relevância política. A ilha sofreu desde a independência situações de estagnação socioeconómica, sendo já notória uma a crise que a assola nos três vectores fundamentais: económico, social e cultural.
Paradoxalmente a capital, a principal beneficiária do centralismo no país, é outra vítima desta política. Ela sofre de situações típicas das grandes capitais cosmopolitas e dos problemas característicos das capitais africanas: penúria de energia e água, saneamento e salubridade públicos deficientes, situações preocupantes de insegurança, criminalidade e corrupção.
Vários estados, nomeadamente democracias ocidentais, caracterizados por situações de descontinuidades territoriais ou assimetrias nacionais, e de concentração de poderes, mitigaram esses problemas, implementando políticas descentralizadoras e modelos organizativos modernos. A França, país de Napoleão, o criador do modelo contemporâneo de estado centralizador, acabou por instilar doses importantes de Desconcentração e de Descentralização, com a instauração de Regiões, Departamentos e Comunas, ao mesmo tempo que reforçou a presença do estado através dos Prefeitos (Governadores Civis). Portugal estado centralista, constitui-se após o 25 de Abril em três Regiões: o Continente a Região da Madeira e a Região dos Açores. A Espanha encontrou a solução para as suas questões nacionais, instaurando Regiões Autónomas: as Canárias, a Catalunha, o País Basco, a Galiza, etc.). Outros estados como os EUA, o Brasil a Alemanha a Suíça, foram mais longe com a criação do conceito de estado federal. Mais próximo de Cabo Verde, e um caso exemplar em África, Marrocos está envolvido num vasto programa de boa governação e modernização do estado, através de um ambicioso projecto PADMarroc lançado em 2005, consistindo na Descentralização e Desconcentração do Estado através de criação de Regiões Administrativas.
No intuito de contribuir para o debate sobre a Descentralização, um grupo de cidadãos sem filiação partidária, ideológica e religiosa, associou-se, subscrevendo um apelo em prol da criação do Movimento para a Regionalização e a Autonomia de S. Vicente, exortando os mindelenses e os cabo-verdianos em geral, a aderirem a esta iniciativa. Exorta também os partidos a se entenderem e concertarem os esforços na implementação urgente de políticas tendentes a inverter a situação centralizadora reinante em Cabo Verde, e na definição de um projecto nacional com o objectivo da realização de uma profunda Reforma Política e Administrativa do país. Estão convencidos que estas iniciativas reforçarão a democracia participativa e a cidadania, ao mesmo tempo que estimularão solidariedades e sinergias regionais e a mutualização regional de meios e capacidades.
Sabendo que as afinidades culturais e as sinergias criadas pela proximidade regional e forjadas ao longo de séculos de história comum de grupos de ilhas, criaram fortes identidades regionais, e reconhecendo como factor de enriquecimento o reforço da solidariedade regional, apela-se à criação de Regiões com efectivos poderes de decisão, no plano político, económico, financeiro e cultural.
Assim, no âmbito do que precede, o Movimento entende que é imperativo implementar um conjunto de medidas, a saber:
1. PROGRAMA MÍNIMO: REGIONALIZAÇÃO DE CABO VERDE
-Promover a instauração de Estados Gerais para estudar aprofundadamente a matéria da Regionalização, implementando um debate nacional sobre a Descentralização. Procurar envolver mais intensamente todos os parceiros sociais, económicos e políticos no debate sobre o tema, identificando a raiz do problema da centralização excessiva do país.
-Definir um grupo de trabalho para estudar as diferentes experiências de Descentralização no Mundo.
-Implementar um calendário de Descentralização, ‘O Roteiro da Descentralização’, para se proceder a uma Reforma Política e Administrativa do País, no sentido de uma criteriosa descentralização política.
- Definir um recorte Regional do País, propondo a criação das seguintes regiões:
- Região Barlavento 1: S.º Antão S. Vicente e S. Nicolau;
- Região Barlavento 2: Sal e Boavista;
- Região Sotavento 1: Santiago e Maio
-Região Sotavento 2: Fogo e Brava
2. PROGRAMA MÁXIMO: AUTONOMIA DE S. VICENTE
S. Vicente foi, no passado, o centro económico, político, cultural e intelectual de Cabo Verde. Foi nesta ilha que se implantaram, no século XIX, com o arranque da Segunda Revolução Industrial, as primeiras unidades industriais e comerciais do arquipélago, que dinamizaram toda a vida económica da então colónia. S. Vicente passaria então a ser o coração do Arquipélago. Graças à abertura ao exterior proporcionada pelo seu importante porto de mar, Mindelo tornou-se um centro cosmopolita, fervilhando de actividades culturais, artísticas e recreativas, que projectaram a ilha no mundo.
Abrigou as melhores escolas e o primeiro liceu da colónia, tendo sido o berço da quase totalidade da passada e actual ‘’intelligentsia” cabo-verdiana, assim como da maior parte da actual classe dirigente do país. A ilha congrega as múltiplas idiossincrasias de Cabo Verde, sendo o paradigma do sincretismo nacional. É um exemplo de tolerância e integração positiva de valores universais. Foi em Mindelo que nasceu o primeiro movimento cultural que haveria de conduzir ao despertar da consciencialização política da população da colónia, e foi nele que se travaram as lutas mais determinantes para o futuro de Cabo Verde.
Considerando que os problemas que S. Vicente defronta têm uma origem inquestionavelmente política, e que a sua resolução dependerá da exploração conveniente das capacidades e competências políticas existentes na ilha, associada a uma maior proximidade dos decisores políticos às populações, propõe-se para esta ilha a adopção de uma plena Autonomia Administrativa, Politica e Económica. Não se trata de uma emancipação política dentro do quadro da nação caboverdiana, mas sim da democratização de um sistema político excessivamente centralizado e burocratizado. Com efeito, não pode existir regionalização sem descentralização dos poderes e competências noutras parcelas do país, nomeadamente S. Vicente. Esta ilha tem vocação e competências para ser uma capital regional e um pólo aglutinador de competências, como foi no passado. Para além disso, para resolver os problemas crónicos que ela enfrenta, precisa de uma gestão competente com reais poderes políticos administrativos e económicos, situação inexistente actualmente. Por isso propomos:- A sua Dinamização, recriando uma nova elite económica, intelectual e cultural que permita descongestionar a capital e dinamizar o país, criando um segundo pólo aglutinador do desenvolvimento de Cabo Verde.
- A exploração conveniente das capacidades e competências políticas existentes na ilha, associada a uma maior proximidade dos decisores políticos às populações
- Mais e melhor promoção da ilha e o melhor acompanhamento dos investimento do estado central, nomeadamente no âmbito do Porto e do Aeroporto e das grande infra-estruturas, mais e melhor investimento em politicas urbanas e rurais para a ilha.
-Mais e melhor respeito das especificidades culturais da ilha, reconhecendo-se como factor de enriquecimento a diversidade cultural, insular, regional e linguística do país.
Coordenação Diáspora: José Fortes Lopes
Coordenação Mindelo: Júlio César Alves; João Lima
Nota: Este Manifesto está disponível no seguinte endereço:
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=MOVIRECV
Os signatários podem assim deixar os seus comentários ou manifestar a sua adesão no sentido de uma participação activa. É importante disponibilizar o e-mail para o administrador, que garantirá o sua total confidencialidade, para que possam estar contactável e à par das futuras iniciativas a decorrer em 2012. Todos somos poucos para apoiar esta causa.
JOSÉ FORTES LOPES
JÚLIO CÉSAR ALVES
JOÃO LIMA

antónio vitorino
a.vitorino@gmail.com
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Tomem a vossa independência já e deixem-se de basófias. Caramba de povo que só vive do passado e não tem a coragem de analisar as razões do seu declínio! Culpa no cartório, não, nada disso, pessoas iluminadas nunca têm culpa! A culpa é sempre do centralismo da Praia, Praia, sempre a Praia. Oh baita dor de cotovelo! Porque não dizes, oh articulista, qual foi o resultado de todo o investimento nas industrias em SV desde a independencia? Porque razão a Cabnave se tornou nossa maior dívida durante a 1ª república? Porque o Lazareto nunca deu resultado? Porque a ONAVE, a Metalcave, e tantos outros investimentos só nos deram prejuízos? O terminal de contentores que nos custou os olhos da cara e continua às moscas? Bando de crianças que quer à via força ser o centro de tudo! Quer regionalização? E vão pagar os custos como? Com basófia? com show-off? Ou será as outras regiões a pagar a vossa fatulência? Tomem a vossa independência política e criem o vosso Eldorado, a vossa nova Atlantis! Oh corja!
Jim Morrison
jmorrison@gmail.com
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A regionalização, é tema tabu para o actual governo. Teimam em não querer falar sobre o assunto. Todavia, já compreenderam que a regionalização em Cabo Verde é inevitável, sob pena de Cabo Verde ficar irremediavelmente á trás no ambito da economia global. e por compreenderem já que a regionalização é inevitável, estão tratando de preparar a sua região preferida. queremos a regionalização sim, mas antes disso, os investimentos tem que ser muito bem repartidos para que todas as regiões estejam de facto estruturadas para se relançarem. É isso que temos que exigir ao governo de Cabo Verde. Já o primeiro compacto do MCA foi praticamente todo investido em Santiago, este segundo (ainda por aprovar no congresso americano)por ter sido diminuido o seu valor, ficando muito aquem dos 110 milhões proclamados pelo sr. primeiro Ministro, prevê-se que tambem será investido em Santiago no sector da energia. (esperemos que tenham o bom senso de investir parte no sector dos transportes maritimos). Vamos preparar esta regionalização dotando cada região de condições de competetividade. Para o bem destas ilhas.
Joana Inês Sá
joinesa@gmail.com
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A regionalização como factor de desenvolvimento só me merece acordo. Eu pertenço ao número dos cabo-verdianos que nada tem contra essa divisão pró-bono, por uma boa causa: o desenvolvimento da cada região com a sua especificidade própria, traz benefícios. O país continuará o mesmo e a nossa identificação idem, idem. O caso dos Açores é emblemático em termos disso. Força!
Albertino
alberdelgado_2@hotmail.com
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Muito interessante, essa ideologia deveria ser considerada, discutida e aprovado pelos decisores do estado, para o bem de cabo verde e da capital em particular onde eu vivo.
Avelino Rodrigues Pina
avelinopin@hotmail.com
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Minhas gentes! Para além de cada caso ser um caso (em relação aos exemplos de países citados), acho que se está a exigir demais para um país tão pequeno como Cabo Verde (com apenas 4033 Km²). Afinal, o Poder Local – uma das grandes conquistas da década de 90, não aproxima a população das decisões políticas? O que pode estar a faltar, é a verdadeira devolução de competências legais conferidas aos municípios (independentemente das suas posições político-partidárias), de forma a criar condições que lhes permitam desenvolver cada parcela territorial, em particular, e Cabo Verde, no seu geral. Acho que o povo cabo-verdiano poderá não aguentar mais “retalhações” da sua Nação, através de medidas inoportunas e não prioritárias, como por exemplo o aumento de mais 5 municípios em 2005 e a criação de “cidades-papéis” em 2010. Digo sim, “cidades-papéis” pelo facto das cidades (!?) recém-criadas não possuírem mínimas de condições ou padrões normalmente aceites para o efeito. Do meu ponto de vista, essa última medida, tratou-se de uma “anormalidade” que surpreendeu um grande número de cabo-verdianos, mesmo aqueles cujos municípios “beneficiaram” do tal milagre. Por isso, como cidadão deste país, queria aconselhar os protagonistas dessa ideia de, primeiro procurarem consultar bem todos os normativos legais pelas quais regem a organização/descentralização territorial do arquipélago (desde à Constituição da República, ao Estatuto dos Municípios … e às demais leis sobre a matéria), de modo a melhor poderem se ajuizar sobre a questão avançada. Aliás, a Lei-Mãe Cabo-verdiana (CR), já dá aos municípios a possibilidade de organização de um Conselho para os Assuntos Regionais, composto por representantes de cada ilha, de acordo com parâmetros legalmente estabelecidos. Mas apenas espero que essa “iniciativa” não tenha como móbil principal, a instalação de “bairrismos doentios e exacerbados” que alguns pretendem instalar neste pequeno Torrão Natal, que é de todos nós. Votos de Festas Felizes e de um Venturoso ano 2012.
Lalacho
palavra@gmail.com
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Façamos um acordo - eu também vos apoiarei nessa patetice, com uma condição - os recursos gerados em cada região ficam onde são gerados. OK? Assim verão o que é bom para tosse! Porque é que o promotor desta besteira que vive fora de SV não larga o bem-bom da diáspora e vem trabalhar para tirar SV do pseudo declínio em que se encontra, ao invés de estar com patetices de títulos e de capital disto ou daquilo? O que o povo de SV precisa é de desenvolvimento, de ter pão pra boca e $ no bolso, independentemente de não ter nunca mais os ex.libris, em jeito de monopólio, que antes tinha! Francamente...!
Santiago
sant@hotmail.com
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De forma mais clara, seria pedir a independência total e imediata para S. Vicente. Santiago não teme, pelo contrário, aplaude.
Alvaro Brito Spencer
alvarospbrito@gmail.com
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Autonomia Regional Federativa e porque não? Só assim as Ilhas do Norte poderão se libertar do jugo neo-colonial de JMN e o seu PAIGC/CV.Estou inteiramente de acordo e já assinei meu nome na petição. Espero que todo o bom Cabo-Vediano do Norte de bom senso, não corrupto, não vendido, possa ter a coragem de fazer o mesmo.Estamos juntos.Que a Força seja conosco.Um abraço Salineiro Alvaro
José Figueira, Junior
jfigueira@wanadoo.fr
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Lutar pela nossa autonomia contra o grupo paigcista/civista prepotente, incapaz sobretudo de dialogo,fazendo sempre a politica do surdo-mudo quando se lhe dirige a palavra,só teremos a ganhar.E, todas as Ilhas do Norte (Santo Antâo, S.Vicente, Santa Luzia (Ilhéus Razo e Branco),S.Nicolau, Sal e Boavista uma vez autonomas só poderão comntribuir para o bem social, na euqidade,do povo cabo-verdiano que bem precisa.Alinho sem contestar.Abraços Zizim
Zena di Nha Maria de Penha
zequinha@cvtelecom.com
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Que disparate. "S. Vicente foi, no passado, o centro económico, político, cultural e intelectual de Cabo Verde. Foi nesta ilha que se implantaram, no século XIX, com o arranque da Segunda Revolução Industrial, as primeiras unidades industriais e comerciais do arquipélago, que dinamizaram toda a vida económica da então colónia. S. Vicente passaria então a ser o coração do Arquipélago. " Sao Vicente foi tudo isso ...no passado. Ja era ! Pra voltar a ser o que foi seria preciso que o mundo andasse as voltas, ao sabor dos promotores desta iniciativa. O que Sao Vicente precisa e de investimentos, empreendedorismo. Que os mindelenses invistam na sua terra e nao em Almada, Cova da Piedade, Rio do Mouro ou outro portucalense local qualquer. E que despertando, como tem sido Santo Antao, e claro que os emigrantes das ilhas das montanhas passaram a ter olhos para a ilha que os viu nascer.Chega de andar pendurado na aba do chapeu dos outros. Que em Mindelo se trabalhe e se deixe de amontoar na Rua de Lisboa para se criticar os outros. Es si ne sina di Mindelo. Portanto sr promotores desta iniciativa...galocha nos pes...fato macaco de mangas arregacadas e toca a trabalhar . No ta li ta espera bzot ~!
Paulo
laupodarocha@live.com
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Eu seria a segunda pessoa a aderir essa Organizacao se no caso formassem uma republica de Tres Irmoes e uma Irma. Sendo assim ficaria Santo Antao, Sao Vicente, Sao Nicolau e Santa Luzia. Mas se aparecer esse Referendo tera de ser feito em todas as Diasporas e no Pais. Conte comigo - Paulo Da Rocha um Santantonense de corpo e alma, e mesmo nacionalista. Paulo Da Cruz Rocha. Email. Laupodarocha@live.com. USA.
José Tavares
jt@yahoo.com.br
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Em Santiago queremos o que quizerem, mas já, imediatamente: autonomia para empresas(ENACOL, ENAPOR, SHELL, ELECTRA, ASA), TCV, Marinha,Pescas etcde forma a cada um financiar com as o seu orçamento próprio o que quizer. Caso hajam donativos reparte-se de acordo com a densidade populacional das regiões instituídas. Queremos pois a região autónoma de Santiago (nada de nos impingir associações) de forma a governarmos os nossos empregos, as nossas empresas e processarmos o nosso merketing e desenvolvimento! Já!
Africano de Raiz
semedo@gmail.com
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Óh...pá! Porquê é que nao pedem a independencia de uma vez por todas? Pecam a independencia, regressem à vossa ilha, e deixem os mais de 50% de postos de trabalho que os sanvicentinos ocupam em Sao Tiago para os verdadeiros cabo-verdianos. Pois vocês nao sao cabo-verdianos, vocês sao sao-vicentianos. Sugiro que tomem a vossa independencia e vao para a vossa ilha comer bolachas com chá de chali importado de Santo Antao. Deixem é o resto de Cabo Verde em Paz e que Praia se desenvolva rumo a uma capital digna e próspera. Viva Cabo Verde cada vez mais unida.
Ursino Évora
ursinoevora@hotmail.com
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Nunca é tarde...isto já deveria ter acontecido hà muito mais tempo.Vamos lidar com este assunto muito sériamente e com determinação,porque já chega de subjugaçao e domínio sotaventista.
URSULA
U@hotmail.com
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VIVA A REGIONALIZAÇÃO SE POSSÍVEL SEM INDEPENDÊNCIA. SE FOR O CASO OS S. VICENTINOS E OS QUE QUEREM SAIR DA MEDIOCRIDADE DOS AFRICANÓIDES COMPLEXADOS PODEM E DEVEM VOLTAR PARA S.VICENTE QUE FOI SEMPRE A PARTE DE CV MAIS EVOLUÍDA.
REGIONALIZACAO
regionalizada@gmail.fr
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Oh.. Colunista Antonio Vitorino; tu fostes o primeiro espreitador pelas( janelas do liberal online ) a criticar este importante artigo ,deste articulista pessoa bem formada e com conhecimentos de causa desta lamentàvel situaçao que se passa em Cabo Verde .Como disse um colunista a respeito deste artigo ,(a regionalizaçao ,é tema tabù para este atual governo) o que é uma pura verdade .Tenho quase a certeza que no teu intimo ,isso é verdade por razoes que salta vista e na compreensao de todos os cidadaos cabo-verdianos ,que querem ver!..- um Cabo Verde para todos !.. -.CENTRALISMO ,sistema que este governo ensiste a preservar ,so traz transtornos para o arquipélago ,particularmente para as ilhas de Barlavento e isso jà està mais do que provado .Falastes de independência ? cito as tuas palavras ;querem ( A VOSSA independência??? Pensastes bem naquilo que escrevestes?( Vossa) independência?? Por esta palavra que escrevestes ,compreende-se que tu és limitado intelectualmente.Vê-se que tu és um dos (guarda-costas) deste governo e um (bairrista ) irresponsàvel .Para o bem do nosso pais ,para o bem deste arquipélago ,tarde ou cedo haverà REGIONALIZACAO !..Isso jà foi motivo de debate ,pelos os grandes responsàveis politicos ,durante a ùltima campanha presidencial e podes crer que serà motivo importante,em prioridade para as pròximas campanhas eleitorais quer seja legislativas como presidenciais .Se tu fosses inteligente compreenderias que a regionalizaçao contrbui para o progresso do nosso pais ,tanto social politico economico e um fato muito importante ,é que a cidade da Praia,serà!.. (despopularizada) porque como sabemos ,o motivo dos graves problemas que a cidade da Praia vem sofrendo ,é sua SUPERPOPULACAO !.Estou certo caro amigo ,que tu estàs consciente disso !..Outra coisa ,falastes dos investimentos que se fez em Sao Vicente e que deram prejuizos ;como a CABNAVE ,LAZARETO etc.! Mas a Cabnave -caro amigo,que se saiba é dos tempos do PAICV ?.Jà agora ,falando dos prejuizos por motivos da mà governaçao .Caro Antonio Vitorino ;o que é que se està a passar com a -VOSSA ELECTRA- ,NA CIDADE DA PRAIA ?..Porque razao hà MAIS APAGOES ,NA ELECTRA NA PRAIA ??? Para terminar digo -te emquanto houver (superpopulaçao na cidade da Praia ,a pobre (electra) continuarà ,A VOS FORNECER ; APAGOES !...Por culpa da (tua) da vossa (cegueira fanàtica)-nao todos claro està - do vosso bairrismo e politico-partidàrio, a vossa mentalidade continurà POR MUITO ANOS ....AS ESCURAS !..Uma regionalizaçao ,nao tem nada aver com a independência !..De qualquer forma ,caro amigo ,com a nossa independência ,-dependemos ainda das ajudas que vem do estrangeiro e da nossa ( indesejada (diàspora) !..
Loje1
jose.flopes@netcabo.pt
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É interessante ver como algumas pessoas de Santiago encaram o centralismo como um dado adquirido e que tudo o que é contra este estado de coisas é 'Contra Nação'. Dá para ver como o centralismo democrático intranhou de tal maneira no país a ponto de se tornar uma ideologia. muitos pensam que o Centralismo é uma situação natural e que não há alternativas ao Centralismo, que a descentralização é a separação ou independência! É interessante e grave ver a deformação da realidade e os preconceitos: mindelenses preguiçosos e santiago trabalha para cabo Verde etc. Isto tudo dá para reflectir sobre as derivas perigosas que o desenvolvimento de Cabo Verde tem tomado. O problema não seria tão grave se não fosse o resultado do pensamento da elite oligáquica dominante que se instalou na Praia e vê a situação actual como sendo a mais propícia para acumular vantagens, privilégios e bens em detrimento de uma distribuição justa da riqueza nacional
Juvenio Lopes Ferreira
juveloferreira@yahoo.com.br
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OBRIGADO SRªDª URSULA!!! MAS FIQUE SABENDO QUE NÓS TIVEMOS UMA ACÇÃO MUITO MAIS FORTE E PREPODERANTE QUE CERTOS SANTIAGUENSES NA LUTA PELA INDEPEDENCIA QUE FOI ADQUIRIDA EM 5 DE JULHO DE 1975.POIS ELES ENCONTRARAM A PAPA FEITA PELOS SAMPADJUDOS FOI SÓ DIGERI-LA CRIARAM O SEU ETATISMO PAIGC/CIVISTA E NÃO NOS DEIXARAM ENTRAR NO NOSSO PAÍS PARA QUE NÃO HOUVESSE JOVENS PARA REEVINDICAR OU CONTESTAR DOS SEUS ERROS. DEPOIS VEIO A RESSACA DA DICTADURA COM SEVICIAS E MORTES SEM REGRAS NEM PUNIÇÕES SONRETUDO NAS ILHAS DO NORTE.POR ISSO A LUTA ESTÁ LANÇADA E VAMOS SEPARAR-NOS MESMO DELES QUE FIQUE COMO O SEU SANTIAGO E NÓS CADA UM COM A SUA ILHA QUE NINGUÉM NOS TOMARÁ CUSTE QUE CUSTE.CABO VERDINAOS NORDISTAS ACORDAIS-VOS E LUTEM CONTRA A PRESENTE COLONIZAÇÃO RETROGRADA BADIA.QUE VIVA AS ILHAS DO NORTE LIVRE. Juvenio
José Manuel de Jesus
jmj@gmail.com
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Sr. Antonio Vitorino (& C°). - Vamos fazer de conta que S.Vicente é uma carga. Que vos endividou, que deram muito à ilha do Porto Grande, que estão fartos. Então, porque não aceitam a ideia de a deixarem com a sua autonomia? S.Vicente pode governar-se se dividirem o dinheirinho equitativamente. Em vez disso, decidiram que as ajudas tinham de ir para a Praia que dividiria. Porquê? Por força de poder do régulo. Esse seu governo nunca quis aceitar a existência de SV e teimam em "comprar" alguns dos seus filhos para melhor o amordaçà-lo. Não se está pedindo a independência que alguns querem dar. Os verdadeiros filhos (porque há vendidos) só querem governar-se com o que vier a receber de direito. O Sr. Furtado está a furtar-se, maldosamente, ao verdadeiro assunto. Se for honesto compreenderá isso. Mais, sr. Vitorino: - Já enganaram muitos suficientemente mas isto é impossivel eternamente e temos a prova com os acontecimentos recentes que, de certo, tem vivido nestes últimos tempos. Penso que os que assinam, não sofrem de folia de grandeza, doença que se apoderou de alguns dos nossos irmãos
loje1
jose.flopes@netcabo.pt
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Mas que raio de mentalidade totalitária-estalinista, que é essa de desautorizar as pessoas de falar ou pensar Cabo Verde, desde que estejam na diáspora? Porque raio é que todos os caboverdianos têm que estar em Cabo Verde e de preferência na Praia, para alimentar ainda mais o centralismo e bajular os poderes? Fiquem sabendo que ao longo da sua existência Cabo Verde sempre dependeu da imigração e da sua diáspora. Mais houve períodos em que as remessas dos emigrantes era praticamente o único meio de subsistência do país. Não são as mesmas remessas que participam ao equilíbrio da balança de pagamentos. Ingratidão ! Há uma mentalidade anti-diáspora fabricada pela elite oligárquica desde a independência que queria criar uma mentalidade de país assediado por tudo o que vem de fora, pelo que o país tinha que ser blindado. Esta mentalidade nacionalista tacanha que tem prejudicado o país, só tem por objectivo a consolidação de injustiças em cabo Verde e a criação desigualdades e discriminações entre pessoas e grupos. Quantos emigrantes reformados ou no activo poderiam ajudar Cabo Verde, melhor do que a legião dos cooperantes que por aí tem passado: os cooperantes e estrangeiros têm a vantagem de não incomodar as elites. O país perdeu para sempre muita gente que poderia ter contribuído para o seu desenvolvimento e o estaria agora num outro patamar intelectual, cultura e político e não naquela ‘choqueira’ que se vive actualmente, criminalidade, insegurança, drogas, corrupção etc.. Mas o país tem que se orgulhar de estar representado em quase todos os países do mundo por profissionais em todas as profissões . Exemplos de países que tratam bem a diáspora: Israel, Portugal, Espanha, França… A lista é longa. Em Cabo Verde não existe um único conceito para a emigração e a diáspora,
indignado
indignado@hotmail.com
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Com o escandalo provocado pelo Presidente da Bolsa de Valores perde o Jose Maria condicoes para continuar a governar Cabo Verde. Foi ele o heroi da criacao das cidades. da transferencia do aeroporto do Sal para a Praia, do movimento do Porto Grande para a Praia, da cimenteira do maio para a Praia e de toda a ajuda americana para a Praia, que cedo ou tarde vai explodir pelas costelas devido a falta de solidariedade para com os irmaos das ilhas. Na verdade isso nao teria acontecido sem o apoio de sampadjudos como Manuel Inocencio,Mario Martos, Adao Rocha, Silvino da Luz, Onesimo Silveira, etc. A democracia e' soldiariedade e uniao e alias o anti-saovicente do jornal asemana foi nomeado conselheiro do Presidente da Republica. Estamos mal. Que fazer? Eis a perguntra que propomos a cada Mindelense em Cabo Verde ou disperso pelo o Mundo. Em cada ilda deve-se organizar Conselhos Regionais para definir uma novqa estrutura democratica para a Nacao Caboverdiana. O Jose Maria deve demitir-se para facilitar a criacao dum estado democratico em Cabo Verde
Lalacho
palavra@gmail.com
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Só blá, blá, blá! Leiam as estatísticas e deixem-se de conversa mole! Vejam as obras correntes do Porto Grande e da Enapor são feitas com dinheiro gerado aonde? Vejam quem contribui mais para o todo nacional e deixem-se de covardias de se esconderem atrás da diáspora para se auto-promoverem ao invés de fazerem como qualquer badio quase sem escola que investe em sua ilha na construção civil, no comércio, na industria e não fica a falar do passado! Caramba, caiam na real construam o presente, ao invés de ficarem em megalomanias do passado. Porque nunca apresentam o modo como irá ser custeada a descentralização? Santiago, como cantou Zé Henrique, pode perfeitamente viver sózinho, pois é ele auto suficiente!
URSULA
U@hotmail.com
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Sr Juvenio Lopes Ferreira! O sr não percebeu ! Eu estou de acordo até com a Independência se os africanóides de Santiago não perceberem que S.Vicente não precisa para nada da Praia
Jornalista
jornalista@yahoo.com
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Ao meu amigo Lalacho queria dizer que em lado nenhum de Cabo Verde, logo em SANTIAGO também, nao se tem recursos proprios para se conseguir sobreviver. Cabo Verde depende em 90 por cento do exterior, entre ajudas estrangeiras e a diaspora. Repito: nao ha uma unica ilha em CV que consegue comida para a boca da sua gente se contar apenas com recursos locais. Eu nao acredito nessa gente que anda a promover a Autonomia de Soncente, mas nao é nenhuma patetice pois entao ha muitos patetas em Portugal, Espanha, França ou Alemanha. E ja agora meu caro Lalacho, tu nao achas que S Vicente tem melhores condiçoes em todos os pontos de vista do que Praia para ser capital?! Independentemente de bairrismos, Mindelo, tem de longissimo melhores condiçoes para ser capital do que PRAI. So um pateta nao vê isso!
Nita Fortes
nitafortes@sapo.cv
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Há certas pessoas muito mal habituadas (ou mal preparadas) que nunca suportam as ideias que que não são as dos seus partidos. Isso porque foram instruídos a respeitar os ditames de um partido totalitarista que deixou o medo bem ancorado no espírito dos atrasados. Eles podem ser vistos aqui a querer contrariar quem preconiza uma divisão equitativa do dinheirinho. O partido único continua a dividir como o usurário de há quase um século quando dividia os shelins e que continua como (ou por) o Jorge que "tira mais e não deixa nenhum". Eles não compreendem que os tempos mudaram e agora aparece gente de se imola para provocar uma revolução. Que acordem enquanto é tempo, antes do caldo se entornar. A mudança é irreversível e mais o tempo passa pior será para eles.
ANTI-HOMI DI MATO
AHM@hotmail.com
Gostei: Sem Opiniao ...
Concordo: Sem Opiniao ...
Comentário:
POIS É MUITO SE FALA DOS BADIOS EM RELAÇÂO ÀS MALFEITORIAS DOS BADIOS EM RELAAO A S. VICENTe (E NÃO SÓ, NÃO ESQUEÇAMOS AS OUTRAS ILHAS!) MAS OS MAIORES INIMIGOS DE S. VICENTE NÃO SÃO OS BADIOS, MAS SIM OS S. VICENTINOS LIGADOS DE CARNE E OSSO AO PAIGC/CV, TAIS COMO O GRANDE LARÁPIO DE ONÉSIMO SILVEIRA, O SANGUINÁSRIO E BOÇAL SILVINO DA LUZ, O MARICAS OLÍVIO PIRES, ETC. POR ISSO CONDEMOS ESSES IMBECIS E DEIXEMOS OS BADIOS DA MÃO...
Adriano Miranda Lima
amlima43@gmail.com
Gostei: Muito
Concordo: Plenamente
Comentário:
Não me parece que esteja no espírito dos promotores do Manifesto, aliás tenho disso a certeza, qualquer intenção dogmática sobre a regionalização. É indiscutível que existe uma assimetria no desenvolvimento de Cabo Verde, unicamente atribuível a uma política centralizadora que apostou quase exclusivamente na ilha capital, conferindo-lhe uma exagerada macrocefalia que é, por outro lado, e perversamente, causa de alguns estrangulamentos funcionais na própria cidade da Praia. Tudo começou, como eu sempre afirmei, com a concentração maciça de todo o aparelho do Estado na ilha capital, em contraste com soluções encontradas em arquipélagos similares como os Açores e as Canárias, que seguiram o princípio da equidade na distribuição territorial das estruturas do Estado e dos meios. O que se denuncia entra pelos olhos dentro e não me venham dizer que a culpa é da preguiça dos sanvicentinos: o retrocesso económico-social da ilha de S. Vicente. Se em eras recuadas foram os fautores das mais avultadas receitas do arquipélago, como podem de momento para outro serem os culpados da estagnação da sua ilha? Mas é evidente que a regionalização configura um processo complexo, que, por tal, terá de ser estudado, reflectido e discutido em todas as suas vertentes e implicações. Haverá certamente vantagens e inconvenientes que terão de ser postos sobre a mesa para serem sopesados e devidamente equacionados, e é admissível que a delicadeza do processo requeira mesmo um referendo nacional. O que não pode acontecer é a discussão sobre a regionalização servir como arma de arremesso para o insulto gratuito, como parece já desenhar-se quando a procissão nem sequer chegou ao adro. Nem se admite o argumento de que a regionalização atenta contra a coesão nacional, se o que a motiva basicamente é precisamente o efeito contrário, na medida em a complementaridade só pode conduzir ao progresso do todo e desta forma fortalecer a unidade nacional. Pelo contrário, o sentimento de que uns são filhos e outros enteados é que pode ser origem de um mal-estar prejudicial ao próprio moral nacional. Portanto, penso que a regionalização fomenta uma atitude mais participativa e mais responsabilizante das populações, na medida em que sintam mais próximas de si os órgãos de decisão, mercê de uma reestruturação administrativa que permita maior e mais proveitosa interacção entre a dimensão espacial e a realidade social. O importante é que os cidadãos de todo o país, não apenas da ilha de S. Vivente, se associem e se mobilizem para a discussão dos problemas que têm a ver com o seu futuro. Pensar, como fazem os comodistas, que o actual figurino está bem e recomenda-se é que não me parece ser uma atitude realista, quando é o próprio mundo que nos demonstra ter chegado a um impasse do seu verdadeiro progresso, exactamente porque os modelos económicos até aqui vigentes faliram redondamente. Apoio as intenções e os objectivos expressos no Manifesto, que eu já subscrevi. Espera-se um movimento de cidadania em que os cabo-verdianos, onde quer que estejam, possam pronunciar-se sobre o que julgam melhor para o seu futuro, o que, para mim, pode e deve passar por um processo de regionalização bem pensado.