Esta é a Primeira
Etapa, o Programa Mínimo, pois a Regionalização não acaba com um anúncio ou a
sua implementação e terá que ser aperfeiçoada no futuro, seja qual for o modelo
escolhido. Lembro-me que em 2010 lançou-se o Movimento para a Regionalização de
Cabo Verde a partir da Diáspora. Em Dezembro do mesmo ano, eu (em nome da
Diáspora) o Júlio Cesar e o João Miranda assinámos em S. Vicente o
famoso Manifesto da Regionalização que pôs tudo em marcha, tendo convidado o
Notícias do Norte (Eduino Santos) no Hotel Porto Grande para firmar o evento :
a notícia saiu em primeira mão no Notícia do Norte. O Liberal deu-nos também
muita visibilidade, ao passo que os outros medias social-fascistas boicotaram
ou denegriam o nosso ponto de vista, pois não aceitam coisas vindas da
diáspora, tida como subversiva ao sistema, e Cabo Verde é o reino do
conservadorismo. Havia e há naquela altura um mito da Constituição e da Unidade
Nacional e qualquer contestação da Situação era/é vista contra o Sistema e as
Elites neocoloniais. Os ataques ao Movimento da parte dos centralistas e
ataques pessoais não se fizeram esperar.
Ainda me recordo com o Júlio Cesar, fazendo agitpro, distribuindo no mesmo dia o Manifesto da Regionalização pelas rua de Lisboa em S. Vicente em Dezembro de 2010 e a hesitação das pessoas, pois aquilo tinha um ar subversivo, ficavam 'Entepid de Med'. Muita gente pensava que se tratava de um pasquim ou de algo separatista mas havia uma crítica consistente ao sistema e propostas concretas para a Regionalização do país, similares ao que hoje o MPD apresenta. Mesmo assim éramos subversivos separatistas, reaccionários fascistas, catchor de dos pés etc.
Passado alguns meses a malhar do ferro, água mole bate em pedra dura, o Movimento pegou em SV e as ideias disseminaram-se por Cabo Verde.
Esta é uma parte da História. Como é que tudo começou já contamos. Tudo começou quando o Alupek juntou o último reduto de verdadeiros mindenses/caboverdianos, que considero o último mohicanos, que viam nesta reforma uma ameaça à cultura e aos valores da nossa ilha SVicente. Prosseguimos juntos pois muitos outros assuntos ligados à questão do Patrimonio Material e Imaterial nos mantiveram activos: a Casa Ariana, o EdenPark o Fortim etc. Acabamos por formar uma Associação cívica Ademos casa Adriana http://cultura-adriana.blogspot.pt/…/casa-adriana-escadaria…, que chegou a ter 100 membros. Todavia tivemos que nos separar quando se demoliu a Casa Adriana, na medida em que o nosso objectivo não era unicamente a questão do Património Material mas sim Cívica e Regional.
Tudo isto aconteceu por caso, ou o destino nos juntou num dado momento para resistir, quando S. Vicente está nas últimas em agonia, e em Cabo Verde já está quase tudo perdido. Mas a esperança é a última a morrer.
Ainda me recordo com o Júlio Cesar, fazendo agitpro, distribuindo no mesmo dia o Manifesto da Regionalização pelas rua de Lisboa em S. Vicente em Dezembro de 2010 e a hesitação das pessoas, pois aquilo tinha um ar subversivo, ficavam 'Entepid de Med'. Muita gente pensava que se tratava de um pasquim ou de algo separatista mas havia uma crítica consistente ao sistema e propostas concretas para a Regionalização do país, similares ao que hoje o MPD apresenta. Mesmo assim éramos subversivos separatistas, reaccionários fascistas, catchor de dos pés etc.
Passado alguns meses a malhar do ferro, água mole bate em pedra dura, o Movimento pegou em SV e as ideias disseminaram-se por Cabo Verde.
Esta é uma parte da História. Como é que tudo começou já contamos. Tudo começou quando o Alupek juntou o último reduto de verdadeiros mindenses/caboverdianos, que considero o último mohicanos, que viam nesta reforma uma ameaça à cultura e aos valores da nossa ilha SVicente. Prosseguimos juntos pois muitos outros assuntos ligados à questão do Patrimonio Material e Imaterial nos mantiveram activos: a Casa Ariana, o EdenPark o Fortim etc. Acabamos por formar uma Associação cívica Ademos casa Adriana http://cultura-adriana.blogspot.pt/…/casa-adriana-escadaria…, que chegou a ter 100 membros. Todavia tivemos que nos separar quando se demoliu a Casa Adriana, na medida em que o nosso objectivo não era unicamente a questão do Património Material mas sim Cívica e Regional.
Tudo isto aconteceu por caso, ou o destino nos juntou num dado momento para resistir, quando S. Vicente está nas últimas em agonia, e em Cabo Verde já está quase tudo perdido. Mas a esperança é a última a morrer.
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